segunda-feira, 19 de março de 2012

Piracicaba é destaque na pesquisa da Firjan

Piracicaba lidera o ranking de eficiência de Gestão Pública entre os 90 municípios da região de Campinas. A informação tem como base pesquisa da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), com dados fiscais de 2010, divulgada no último final de semana. A pesquisa aponta ainda que o município é o 5º melhor do País, o 3º do Estado de São Paulo e o 1.º do Interior. 
 
 A Firjan levantou em conta 5 fatores da administração pública para julgar o grau de eficiência dos municípios. São eles: 1.º – receita própria, que é a capacidade de arrecadação; 2.º – gastos com pessoal, indicativo do grau de rigidez do Orçamento; 3.º investimentos, é a capacidade do município em investir; 4.º custo da dívida, a longo prazo e 5.º – liquidez, alocação de restos a pagar sem cobertura.
 
 A partir desta metodologia, todos os 5.266 municípios do País foram avaliados. Apenas 95 deles alcançaram o conceito de “excelência”. O indicador varia de 0 a 1 e quanto mais próximo de 1, melhor é a situação financeira do município. No caso de Piracicaba, sua nota final foi de 0,9201, o que a coloca na liderança do Interior e da região de Campinas, além do 5.º lugar do País e do 3º em São Paulo.
 
 Sobre a pesquisa, o prefeito Barjas Negri (PSDB) comenta que é resultado do controle das despesas de custeio de todas as secretarias, principalmente a de Finanças. “Estamos sempre atentos às despesas, com quadro de pessoal enxuto e tendo como base a Lei de Responsabilidade Fiscal. O município gasta somente aquilo que arrecada, sempre com prioridade para a área social”.
 
 Para Barjas, graças ao esforço de controle das despesas foi possível, nos últimos anos, manter um alto índice de investimento, entre 12% e 15% da arrecadação, o que garante a construção de escolas de educação infantil e ensino fundamental, de unidades de saúde, implantação de novas equipes do Programa de Saúde da Família, fortes investimentos em infraestrutura viária. Cabe destacar a construção de um hospital regional com 126 novos leitos destinados aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), somente com recursos próprios.
 
 O prefeito Barjas Negri lamenta que o governo federal tenha sobrecarregado os municípios com despesas, com repasse de recursos insuficientes, principalmente na área da saúde. Ele citou, como exemplos, construção de creches que terá o custeio bancado pelos municípios, piso nacional de salário para os professores, combate ao crack, custeio das UPAs e do SAMU. “A conta ficará com a Prefeitura, que muitas vezes não tem 'pernas' para suportar estas novas despesas”, lamenta.
 
 O quadro completo da classificação da região foi elaborado pelo Instituto de Planejamento da Prefeitura (Ipplap).

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