Não é de hoje que Piracicaba sofre com pontos de alagamento em fortes chuvas. No últimos anos a administração Barjas Negri tem se empenhado para diminuir os danos e sanar a questão. Contudo, o longo período sem obras e a complexidade dos trabalhos faz com que a Prefeitura faça projetos a fim de resolver definitivamente os problemas e atender as antigas reclamações.
Um exemplo foi a instalação de gabiões na ponte sobre o Córrego Piracicamirim, na rotatória da Av. Alberto Vollet Sachs, cruzamento com a Av. Cássio Pascoal Padovani. A margem esquerda ganhou 50m da proteção no trecho que apresentava erosão. Outra obra concluída foi o desassoreamento do Piracicamirim, no trecho entre as avenidas Cássio Pascoal Padovani e Piracicamirim. A extensão total foi de 1,5 km ao longo da Av. Alberto Vollt Sachs. A Semob retirou todo tipo de material que dificulta o escoamento das águas do rio, como areia e material despejado indevidamente por parte da população: lixo, peças de automóveis e até mesmo móveis.
Neste mês a Secretaria de Obras (Semob) concluiu a execução de 440 metros de galerias de águas pluviais na rua Uchoa (São Francisco/Taquaral).
Também faz parte deste pacote a execução de outras duas galerias, nas ruas Osvaldo Cruz (Vila Rezende) e Erotides de Campos, no cruzamento com as avenidas São Paulo e Conselheiro Costa Pinto (Pauliceia). O investimento total nos três trechos é de R$ 1 milhão.
De acordo com Arthur Ribeiro, os três locais sofrem com problemas de inundações durante o período de chuvas. Na rua Erotides de Campos será executada a galeria com 397 metros lineares para auxiliar no escoamento de água que prejudica as residências e comércio.
Segundo o secretário, o agravante na rua Oswaldo Cruz é que a rede em uso hoje é antiga, com pequeno diâmetro e passa por baixo das casas dos moradores.
Comitê de enchentes
Desde o final de 2011, o Comitê de Enchentes se reúne ordinariamente todas as sextas-feiras e extraordinariamente sempre que há o aumento das vazões dos rios Piracicaba e Corumbataí. Além disso, são realizadas simulações, como em fevereiro, onde foram mobilizados alguns caminhões e veículos para cronometrar o descolocamento da Rua do Porto até os bairros de São Francisco/Bongue, Onda/Ondinhas, Santa Terezinha (IAA) e Vila Rios, atingidos pelas águas quando transbordam os rios Piracicaba e Corumbataí.
Também no início deste ano, a Guarda Municipal mediu a capacidade de mobilização da Defesa Civil, composta por 12 secretarias municipais, mais o Corpo de Bombeiros e a CPFL. O Objetivo foi de avaliar todo passo a passo que o grupo precisa colocar em prática momentos antes do transbordamento dos rios Piracicaba e Corumbataí.
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