Um balanço da Secretaria Municipal de Finanças e Procuradoria-Geral, demonstra que a Prefeitura de Piracicaba pagou na gestão do prefeito Barjas Negri (2005/2011) R$ 104,7 milhões em precatórios judiciais. Somente no ano passado foram pagos R$ 13,1 milhões.
Precatórios são ordens juduciais para que a Prefeitura pague dívidas trabalhistas, desapropriações, cíveis e outras. Dentro da política da Prefeitura junto aos credores, foi possível planejar o pagamento dos precatórios nos orçamentos municipais ao longo dos últimos 7 anos, sem prejudicar o andamento dos serviços prestados à população.
O valor de R$ 104,7 milhões, em média R$ 15 milhões/ano, reduziu o nível de investimentos e de aplicações em ações de programas sociais. Esse montante equivale a tudo que está sendo investido no Hospital Regional (R$ 55 milhões), nos principais investimentos viários: pontes do Shopping, Mirante, Vila Rezende/Morato e do Canal Torto e em mais 2 viadutos na Vila Rezende – avenidas Limeira e Rio Claro – (R$ 45 milhões).
Em Piracicaba, há vários exemplos de precatórios, como desapropriações para o alargamento das avenidas Raposo Tavares, Antonia P. Sturion, 31 de Março e outros, todos da década de 80 e, ainda, são pagas pelo município. Atualmente, se destacam ainda, três precatórios de vulto, também da década de 80: o da Stavias (R$ 15,0 milhões), resultado de cancelamento de contrato de pavimentação, o da Fepasa (R$ 12,0 milhões), decorrente da ocupação do prédio e da área onde foi construído o Terminal Central de Integração (TCI), e o precatório do Engenho Central (R$ 23,0 milhões).
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