segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Prefeitura paga R$ 54,6 milhões na amortização de dívidas

Depois de divulgar o pagamento de R$ 104,7 milhões em precatórios na sua gestão, o prefeito Barjas Negri apresentou nesta semana o montante pago na amortização da dívida da Prefeitura junto aos bancos do Brasil, BNDES, Banespa, Caixa Econômica Federal, e mais com o INSS, Semae e outros. Em 7 anos, foram pagos R$ 54,6 milhões.

A informação é confirmada pelo secretário municipal de Finanças, José Admir Moraes Leite. Ele ressaltou que, somente no ano passado, a Prefeitura pagou R$ 7,7 milhões em amortização e juros de dívidas. O prefeito Barjas explicou que, do total (R$ 54,6 milhões), R$ 49,6 milhões corresponde à amortização e R$ 5 milhões, aos juros.

A maior parte dessa dívida, paga nos últimos 7 anos, refere-se ao parcelamento com o INSS pelo não recolhimento de encargos trabalhistas na década de 90, totalizando R$ 29,7 milhões, ou seja, 59,8% do total. O restante, como revelou o prefeito Barjas, são empréstimos junto ao BNDES, Banco do Brasil, CEF e Banespa, referentes a investimentos em infraestrutura habitacional, aquisição de máquinas e equipamentos públicos (postos de saúde, centros comunitários e áreas de lazer).

PRECATÓRIOS

Recentemente, a Secretaria Municipal de Finanças e da Procuradoria-Geral divulgaram que, a Prefeitura de Piracicaba pagou na gestão do prefeito Barjas Negri (2005/2011) o montante de R$ 104,7 milhões em precatórios judiciais. Somente no ano passado foram pagos R$ 13,1 milhões.

Para Barjas, o valor de R$ 104,7 milhões, numa média de R$ 15 milhões/ano, reduziu o nível de investimentos e de aplicações em ações de programas sociais.

Em Piracicaba, há vários exemplos de precatórios, como desapropriações para o alargamento das avenidas Raposo Tavares, Antonia P. Sturion, 31 de Março e outros, todos da década de 80 e, ainda, são pagas pelo município. Atualmente, se destacam ainda, três precatórios de vulto, também da década de 80: o da Stavias (R$ 15,0 milhões), resultado de cancelamento de contrato de pavimentação, o da Fepasa (R$ 12,0 milhões), decorrente da ocupação do prédio e da área onde foi construído o Terminal Central de Integração (TCI), e o precatório do Engenho Central (R$ 23,0 milhões).



 

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